quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Semana passada...

Comprei um par de tênis na cor azul,coloquei pq achei que vc iria aparecer esse final de semana pra elogiar nem que fosse com um olhar reprovador. Fiz o meu percurso de sábado a tarde pensando em te encontrar pelo menos no posto de gasolina onde comprávamos bebida não alcoólica barata,mas vc não apareceu.Então voltei a estaca zero depois de duas horas e meia em um ponto de ônibus,quando minha condução chegou e eu resolvi voltar pra casa carregando a mesma saudade que eu me encontrava quando sai de lá.No meu quarto aquele cachorrinho que vc me deu no dia do meu aniversário,sim,aquele mesmo com 2cm,que faz barulhinho e acende uma luzinha vermelha,e pra ouvir,aquela música que me faz lembrar o dia do assalto.Momento mais nostálgico,insiste em me perseguir até nas horas de sono,quando vc invade meu sonho com aquela frase: "assim tu me broxa menina". Sem vc decididamente não terei condições de algumas coisas importantes,como atravessar a Raul Lopes,livrar-me das facções criminosas situadas nas mediações dos shoppings de nossa pacata cidade,e de outros pequenos quase aterrorizantes perigos de uma vida boêmia. Enfim...sinto falta dos "sonho de valsa",de quando vc me censura,de suas técnicas de alto defesa,do seu ombro,do seu tórax gostoso(uiii),do óculos quase manco,e até da sua sandália.

PS.: Pq eu preciso de vc o tempo todo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Por quimeras que pareça...

Primeira postagem,com pouco assunto,olhos já pequenos de sono por conta da hora encontrada e dos minutos antes tentando descobrir como fazer(praticamente mais de hora),coisa de iniciante. Contente por ter conseguido fazer um blog(Pq parece fácil mais não é),e saber que vou poder postar o que me interessa e/ou talvez aquilo que não me interessa tambem,depende do contexto.E pra começar (esperando que apartir disso alguém se interesse pelo que eu escrevo,ho ho) vai ai algo de alguem que eu me interesso muito em ler o que escreve:

Quantas esteiras de luz se ascendem quando me tocas?
Milhares de estrelas espetam meus dedos
Rios se perdem deixando em abandono seus leitos.
E um atropelo de veias
Sangue correndo veloz,sem saída.
Tantas farpas me cortam a pele
Tantos frios eriçam meus pêlos quando me tocas...
Eu ardo febril
-tantas chamas-
e tremo de medo
-quantos gelos-
quando me tocas...
Tantas catástrofes
tumultos
revoltas
provocas em mim.
Alteram-se os sais
queimam-se calorias
E quantas loucuras submetes minha química
Quantas queimaduras me causa a tua pele.
A quantos perigos me exponho,quando me tocas...

(Indecências,por Edimar Filho)