(Tom Jobim /Chico Buarque)
Levando em consideração o vazio no peito,minha desordem,e outros demais derivados de um amor ausente(sim,amor),hoje resolvi postar pra dizer o quanto você faz falta, por completo, incluindo o seu andar desconsertante e o seu sorriso irônico (aquele onde você abre sutilmente a boca e mostra somente a parte superior dos dentes). É você mesmo pessoa de óculos com boca semi-aberta. Esse seu ar de bem resolvido entrega totalmente sua perca de compostura. Me liga depois das 11 pra combinar um reencontro,aceite sem receio,não vou fazer você beber o que não quer,nem assistir a novela das 8 que sempre começa as nove.
Eu te acho lindo e sexy. Nunca falei pra não inflar o seu ego ou fazer você cair em gagueira, igual em nossas primeiras conversas, o que eu já entendi pq acontece, é que você fica emotivo se tratando de assuntos pessoais visuais, contraditórios, emergentes, decisivos,fofos e muito relevantes(nem adianta dizer que não).
Lembro de nós principalmente nas tardes de domingo, não é por causa do ócio, tampouco de nossas tardes quentes com sexo selvagem (até pq elas nunca existiram),mas sim por conta das poesias que você me escreveu naqueles papéis de caderno comum,elas são tão,tão...lindas.Eu nem de longe saberia falar tão bem sobre amar sem ficar neutra,indiferente,ou derrepente assustar o receptor.
Não deixei você perceber meus batimentos cardíacos a mais de 100,nem os meus olhos brilhando como a luz de mil lâmpadas incandescentes ao ouvir suas declarações exageradas,pq eu fazia vista baixa e me esquivava mantendo uma distância suficiente pra você não perceber que eu necessito da sua proteção.
Você terá a mais absoluta razão em me acusar uma pessoa individualista,teimosa como uma mula, e adoradora de uma liberdade solitária. E será minha defesa citar que existem tardes de domingo e papéis comuns escritos com letras de fôrma por você, e que estou esperando sua ligação após as 11. (topas?) ;)
* Epígrafe baseado em fatos reais*